quinta-feira, 4 de julho de 2013

A miserável classe política portuguesa

Se nos tempos atuais existisse um crâneo como Luis de Camões, provavelmente, já estaríamos a contemplar nas prateleiras das livrarias algum livro com o título: " AS CANALHÌADAS ", relatando a odisseia portuguesa, por constatação e analogia com todas as canalhices que a miserável classe politica tem feito a Portugal depois de 1974.
Todos sem excepção!!!
Na realidade começa a ser muito difícil encontrar termos em português corrente que definam as sucessivas patifarias levadas a cabo à sombra da bandeira de uma esganada e  invocada democracia. Portugal mal respira tal é a pressão do garrote que é obrigado a suportar pelo caos das finanças públicas, ao desespero do desemprego, dos impostos, da fome e miséria que aumenta de norte a sul,  da extinção da classe média  onde o maior drama é a constatação da existência de apenas ricos e pobres, aqueles por nada terem e estes por terem tudo e nada pagarem ao erário público.
De fora fica a miserável classe política que trata da sua vidinha, enchendo mais e mais os bolsos, que asseguram mordomias para quando chegar a idade da reforma, que facilitam incontáveis favores a grupos económicos e à banca  numa perspectiva de lhes assegurarem emprego.
O descaramento e desonestidade intelectual é de tal ordem que desde Abril de 74, agarram-se com unhas e dentes ao penico, deixaram de esconder a cronologia hereditária que vão assegurando na continuidade familiar em lugares públicos, muito especialmente na AR e que frequentemente constatamos em cada legislatura os nomes que vão passando de pais para filhos e até para netos.
Miseráveis!!!
Não se vê ninguém interessado em resolver os problemas reais do país, em boa verdade, criados por eles próprios, daí as canalhices a que Camões com a sua mestria por certo chamaria de "AS CANALHÍADAS"
Para não ir-mos mais atrás no tempo atentemos nos acontecimentos dos últimos três dias: - a demissão do mago ministro das finanças Vitor Gaspar depois de tanta asneira e burrice, empurrou ainda mais o país para o abismo que os anteriores governos socialista acorrentaram a Pátria; a nomeação para a pasta das finanças da até então secretária de estado, em cujo currículo constam  responsabilidades  directas na brincadeira financeira do caso dos SWAPS causando milhões de prejuízo a todos nós; no jogo-do-esconde do 1º ministro sonegando informação ao PR e ao país; na catraiada do Portas com pressa na demissão ao jeito dos putos ansiosos por diversão em BTT, originando fundadas desconfianças no sistema financeiro internacional com perdas tremendas para Portugal.
De uma coisa estamos certos, a canalhice da miserável classe política vai continuar... Sim, porque a brandura de costumes a roçar a cobardia preenche o dia-a-dia dos portugueses



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